

A paternidade envolve necessariamente o poder de proteger e conservar o filho, a quem os pais comunicaram a existência, pois conservar é criar continuamente.
Esse poder é um composto de alma e corpo, e ambos, portanto, ficam sob a vigilância do poder paterno. Portanto surge a seguinte consequência: o ensino da alma é também direito inalienável dos pais, que são canais que Deus escolheu para comunicar as luzes.
“Alguns”, inspiremo-nos em P. Janet, “quiseram roubar o filho à família para dá-lo à sociedade, ao Estado: era cair em grande erro, porque o filho deve evidentemente pertencer àqueles sem os quais ele não existiria…
Os filhos e o estado
No entanto o absurdo da doutrina que pretende arrebatar os filhos à família para entregá-los ao Estado a luz de sua injustiça revoltante, quando considerada em relação a mãe e ao filho.
A mesma paternidade supõe, por natureza das coisas, o poder governativo nos pais
- A família é uma sociedade, e toda sociedade supõe um governo. Ora, o governo na sociedade deve pertencer àquele que é superior, e na sociedade doméstica os pais são superiores aos filhos.
- Sobre as frontes dos pais brilha um raio da majestade divina, pois, segundo a linguagem cristã, eles são imagens vivas do Deus Criador.
A voz divina, que promulga bênçãos ao filho que ama seus pais e lança maldição nos que os ultrajam (Lv20,9), relembra no foco doméstico inesgotável ternura com que devem os pais governar seus filhos.
Trecho extraído do livro “O Lar Católico”, de Pe. Joaquim Silvério de Souza.
Prática: Meditar muitas vezes sobre a dignidade e sobre a grandeza do título de pais, e aplicar-se a bem conhecer os deveres que este título impõe.
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