Preparação Para a Primeira Comunhão
A preparação para a primeira comunhão dos filhos foi relativizada junto com a fé das famílias católicas no mundo moderno.
Assim, a Editora Caritatem resgatou obras fundamentais para a formação religiosa dos filhos escritas pelo Monsenhor Álvaro Negromonte.
Uma delas é a Preparação Para a Primeira Comunhão.
Princípios básicos
Vejamos: nossa situação catequética nas paróquias modernistas atuais é crítica e o Mons. Negromonte afirma que as crianças que recebem a Eucaristia desse modo não sabem porque comungam, não voltam ao catecismo e nem se recordam de irem às missas em dias santos e aos domingos.
Isso tudo decorre da má formação católica dos pais, que delegam aos catequistas que também não conhecem a fundo a fé que professam e ensinam.
A preparação insuficiente, como chama o Mons. Negromonte, decorrerá males ainda mais profundos, pois não se formará crianças e jovens verdadeiramente comprometidos com a causa de Cristo e a fé na Igreja.
A boa preparação para a primeira comunhão
A boa preparação não exigirá que os filhos saibam todas as notas do catecismo ou que saibam os nomes dos principais mistérios de fé.
Mas, requer deles o desejo de cumprir os mandamentos de Deus, uma habitual vida cristã e que estejam dispostos e desejosos de receber a primeira comunhão.
Só assim conseguiremos formar cristãos verdadeiros de consciência reta e sensível, responsáveis diante de Deus, capazes de agir de modo pessoal e espontâneo; refletir, de julgar com critérios cristãos; de controlar as paixões; de orientar para Deus toda a sua vida.
Por que importa uma boa preparação para a primeira comunhão?
Atualmente, a preparação para a primeira comunhão é ainda mais necessária pois quantas são as obras contra fé cristã e quantas famílias contribuem para essa dúbia formação.
Assim, quando uma criança vem de um lar cristão realmente aprende à luz dos exemplos como viver uma vida cristã e é arrastada pela força irresistível do ambiente.
Quando, então, a pobre criança vem de um lar longe da luz da Igreja Católica, sem hábitos cristãos, um ano inteiro pode não ser suficiente para para iniciá-la na fé cristã e dar a ela perseverança no caminho.
Conclusão
Portanto, essa obra permeia a necessidade e a responsabilidade dos pais de dar aos filhos uma boa educação religiosa que seja vital e duradoura, pois como Nosso Senhor mesmo disse: “Quem perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mt. 10, 22).
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